sábado, 31 de março de 2012

Post-it

Esparguete com curgetes, fiambre e natas













Ingredientes (para 4 pessoas):


- 4oogr de esparguete
- 2 curgetes raladas
- fiambre a gosto cortado em tirinhas
- 1 pacote de natas
- queijo ralado parmesão


Cozer o esparguete em água abundante com sal; 4 minutos antes de terminar a cozedura acrescentar as curgetes raladas, deixar levantar fervura, acabar de cozer os 4 minutos e escorrer. Juntar o fiambre, natas e queijo ralado. Mexer bem. Pode servir de imediato ou pôr num pirex, polvilhar com mais queijo ralado e levar ao forno durante 10 minutos.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Sonho





Teria passado a vida
atormentado e sozinho
se os sonhos me não viessem
mostrar qual é o caminho

umas vezes são de noite
outras em pleno de sol
com relâmpagos saltados
ou vagar de caracol

quem os manda não sei eu
se o nada que é tudo à vida
ou se eu os finjo a mim mesmo
para ser sem que decida.



Agostinho da Silva, in “Poemas






segunda-feira, 26 de março de 2012







Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.


domingo, 25 de março de 2012

Sou a fã n.º1 da Joana



1º Aniversário Escola de Música Bomtempo
(audição de alunos)


Gosto muito de ler Isabel Allende. Já li quase todos os livros dela, acabei agora este último e como sempre fiquei encantada e emocionada.

Sinopse


Um passado que a perseguia. Um futuro ainda por construir. E um caderno para escrever toda uma vida.

"Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo. Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa feitiço, ilusão, sonho, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer."


sábado, 24 de março de 2012

AMOR




“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém…
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim…
E ter paciência para que a  vida faça o resto…”

Ratatouille














Ingredientes:


- 1 cebola
- 6 dentes de alho
- 3 tomates maduros
- 2 pimentos (1 verde e 1 vermelho)
- 1 beringela
- 2 curgetes
- azeite, sal, pimenta preta, orégãos


Cortar todos os legumes em quadrados pequenos, por numa panela a começar pela cebola e assim por aí a baixo, levar a lume médio durante 20 minutos. Pode acompanhar com filetes de peixe ou ovos estrelados… hum…

sexta-feira, 23 de março de 2012

Olavo Bilac

Pois também pensei que fosse o Olavo Bilac dos Santos e Pecadores, mas não. Quando procurei na net um poema da primavera, apaixonei-me pelo que editei no dia 20 que dizia ser do Olavo Bilac, fiquei impressionadíssima, é verdade que acho agradável a voz rouca do Olavo Bilac, mas aquele poema era qualquer coisa! Hoje por acaso e ao procurar, já não me lembro bem o quê, apareceu outro poema:

                 

Remorsos, Olavo Bilac:






Às vezes uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando,
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.

Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando!

Sinto o que esperdicei na juventude;
Choro neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude.

Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!

 
Procurei e descobri que foi um poeta brasileiro:



  

Agora deixo também uma dos Santos e Pecadores que gosto muito:


quinta-feira, 22 de março de 2012

Um abraço




"Um abraço quer dizer: tu não me ameaças,
não tenho medo de estar tão perto,
posso relaxar, sentir-me em casa,
estou protegido e alguém me compreende.
Diz a tradição que, cada vez que abraçamos alguém com vontade,
ganhamos um dia de vida."


quarta-feira, 21 de março de 2012

Cada qual tem aquilo que merece




Por volta dos meus 15 anos fui convidada para um casamento lá em Martim. Na manhã do tão esperado acontecimento o meu pai acordou-me cedo para ir com ele regar antes de me arranjar. Quando me levantei levei um grande susto. Tinha o lábio superior que de tão inchado me chegava ao nariz! Fiquei desesperada! Peguei num bocado de gelo e lá fui eu muito infeliz, com o meu pai até à horta. Lamentava-me tanto pelo caminho que ele  se virou para mim, e com um sorriso matreiro, disse-me que não pensasse mais nisso, que cada qual só tinha aquilo que merecia…

terça-feira, 20 de março de 2012

Bom dia Primavera


 

Ah! Quem nos dera que isto, como outrora,
Inda nos comovesse! Ah! Quem nos dera
Que inda juntos pudéssemos agora
Ver o desabrochar da primavera!

Saíamos com os pássaros e a aurora.
E, no chão, sobre os troncos cheios de hera,
Sentavas-te sorrindo, de hora em hora:
“Beijemo-nos! amemo-nos! espera!”

E esse corpo de rosa recendia,
E aos meus beijos de fogo palpitava,
Alquebrado de amor e de cansaço.

A alma da terra gorjeava e ria…
Nascia a primavera… E eu te levava,
Primavera de carne, pelo braço!

Olavo Bilac, in "Poesias"

sábado, 17 de março de 2012

A sombra do vento





Ontem à noite acabei de ler o livro “A sombra do vento”. Já tenho saudades das amizades e dos amores que fiz por lá. Encantei-me com o Fermín Romero de torres. Leiam, vão ver que também vão gostar.

Coelho frito com vinho do porto




Ingredientes:

- 1 Coelho médio partido aos bocados pequenos
- Sal, pimenta preta, vinho branco (meio copo)
- Azeite e meia dúzia de alhos esmagados
- 1 Copo cheio de vinho do porto


Tempera-se o coelho com sal, pimenta e o vinho branco, deixa-se marinar mais ou menos uma hora. Escorre-se bem e põe-se a fritar no azeite e nos alhos, vai-se virando e quando estiver bem frito de ambos os lados junta-se o vinho do porto e deixa-se ferver durante 5 minutos. Serve-se bem quente acompanhado de batatas fritas ou puré.



sexta-feira, 16 de março de 2012

125 Azul

" O amor não é um hábito, um compromisso ou uma dívida - o amor é."
(A bruxa de Portobello, Paulo Coelho)




quinta-feira, 15 de março de 2012

Ler




Não me sobra tempo nenhum para nada desde que comecei a ler este livro na terça-feira.
Como disse Joschka Fisher (ministro alemão dos Negócios Estrangeiros)
“Um livro sobre outro livro, cheio de cenas fantásticas e maravilhosas. Logo que se começa a ler não se pode largar. Li-o num dia e meio, de uma assentada.”
Eu  vou demorar um bocadinho mais, mas não muito.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ser alegre




Desde há muito tempo que comecei a escolher uma música para cada momento particular da minha vida e até mesmo para as pessoas que me dizem mais. Sempre que oiço essa música é como uma espécie de sinal. Pode ser para ter mais cuidado com a pessoa, mais calma naquele momento, ou então ir para a frente sem pensar em nada e em ninguém. Esta dos Cold Play, sempre que a oiço diz-me: - Vá rapariga, força! Alegra-te e vive essa alegria! Aproveita a vida e dá o melhor de ti. Vai em frente! E eu vou e corre sempre, sempre bem. Pelo menos alegria é coisa que não me falta.





terça-feira, 13 de março de 2012

Inês





Um dia, quando a minha filha mais velha tinha 3 anos, estávamos as duas na cozinha a fazer rissóis; estávamos a estender a massa, ela de um lado e eu do outro, e a conversar. De repente pergunta ela muito segura de si: - Mãe, o que é que eu fiz para seres tu a minha mãe?

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tirar a carta de condução





Tirar a carta de condução foi uma das coisas que me custou mais fazer até hoje. O primeiro instrutor que tive dizia-me que eu ia passar 10 vezes o exame de condução e mesmo assim não ia conseguir (que incentivo!). Todas as vezes que ia ter aula era um suplício, meia hora antes tinha que me deitar para relaxar e parar de tremer de tão nervosa que ficava, já para não falar das vezes que tinha que ir ao WC. Mudei de instrutor e de escola de condução. Consegui uma instrutora muito simpática que me disse que toda, mas toda a gente que quer, tira a carta. Senti-me melhor. No dia do exame estava tão nervosa que a instrutora me levou a beber um vinho do porto, e eu bebi, claro está! Naquele momento tinha feito tudo o que ela dissesse! Conclusão: peguei no carro, andei uns 200 metros o examinador pediu para eu virar à esquerda, e lá vou eu toda feliz e contente com a cabeça nas nuvens, viro à esquerda e continuo em sentido contrário em vez de subir… Antes de perceber o que se tinha passado já estava o outro aluno com o volante nas mãos e eu tinha chumbado sem perceber porquê. A segunda e última vez que fui a exame recusei o vinho do porto mesmo estando mais nervosa do que da 1ª vez. Antes do exame a instrutora veio ter comigo e disse-me que me tinha calhado o mesmo examinador. Entrei em pânico! Mesmo ao arrancar oiço a voz dele - “ vamos lá, mas tenha cuidado pois eu tenho a alcunha do diabo, gosto muito de carimbos vermelhos.” SOCORRO! Juro que pensei que já estava chumbada. No entanto consegui relaxar e correu tudo bem, mesmo quando me mandou estacionar fiquei admiradíssima comigo mesma, nunca o tinha feito tão bem. Calhou. Quando me mandou parar em frente ao centro comercial dos Olivais e disse que ia à casa de banho, virei-me para a instrutora e perguntei se tinha conseguido. Entretanto ia uma moça fazer o exame a seguir, passou para o volante e ficou à espera que o instrutor voltasse. Passados 10 minutos apareceu ele, indicou-lhe o caminho da escola de condução e mais nada. A moça passou no exame só com isso. Há mesmo pessoas com sorte, mas eu também não me posso queixar, passei à segunda quando o outro tinha dito que nem à 10ª! Hoje, passados 6 anos considero-me uma boa condutora, confesso que não sou muito aventureira mas vou sempre tentando.

No sábado fui levar os meus pais a Martim. Regressei no domingo à tarde, sozinha. Adoro fazer a viagem assim, só eu, já a fiz outras vezes. Sinto uma sensação de liberdade e bem-estar muito grandes. Quando me perguntam se não é difícil, eu digo sempre que me custa mais ir à feira da Malveira em dia de feriado do que ir a Martim, pois quando chego tenho o largo todo da capela só para mim.

Uma das melhores coisas que fiz na minha vida foi sem dúvida alguma tirar a carta de condução.

domingo, 11 de março de 2012

Madre Teresa de Calcuta




" O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso."

sexta-feira, 9 de março de 2012

Comer gomas às escondidas



Todas as minhas irmãs estiveram em Paris. Não chegamos a estar as quatro juntas. Umas iam outras vinham. Por fim acabaram por ficar lá duas. Uma delas quando foi para lá no primeiro ano ia trabalhar até às 17h e vinha ter comigo ao meu quarto. Eu tinha um quarto, em frente ao museu d’Orsay, nas águas furtadas do prédio onde trabalhava como cozinheira em casa de uns condes italianos. Levava-lhe o jantar e ela acabava por ficar por lá. Tínhamos uma amiga que também nos visitava e enquanto eu servia o jantar aos condes elas jogavam às cartas no meu quarto e comiam gomas às escondidas, porque eu lhes ralhava por elas gastarem o dinheiro mal gasto.



quinta-feira, 8 de março de 2012

O meu bébé faz hoje 9 anos









MULHER



           " SE FOR NECESSÁRIO SEREI CAPAZ DE FAZER SEJA O QUE FOR.

                                                 SOU FORTE
                                              SOU INVENCÍVEL
                                                SOU MULHER."



quarta-feira, 7 de março de 2012

Centenário da Tour Eiffel






















No dia em que festejaram os 100 anos da Tour Eiffel eu estava lá e fui comer um bocadinho de bolo. Fizeram os festejos juntamente com o 14 de Julho, em 1989. A minha irmã nesse ano também estava comigo e fomos as duas. Lembro-me que passeamos toda a tarde pelas margens do Sena, desde o Trocadero até ao museu d’Orsay. Depois à noite fui fazer baby siting num barco que estava ancorado no Sena junto á Concorde e de lá apreciei o bonito fogo-de-artifício. Foi fascinante.



terça-feira, 6 de março de 2012

O dia em que a minha irmã mais nova me passou a perna


Em 1987 quando fui para Paris deixei a minha irmã mais nova com 12 anos. Tinha força mas não era maior do que eu. Quando ela se irritava comigo, ou melhor, quando eu a irritava, arregalava os olhos, vinha direito a mim, pegava nas minhas mãos e fazia muita força com as dela para me empurrar para trás; eu entrava no jogo até me cansar mas quando queria parar não conseguia; de tão enraivecida que ela ficava não acabava com aquilo sem me chatear realmente e às vezes magoava-me mesmo!
A surpresa foi quando vim o primeiro ano de férias em Julho de 1988. Cheguei finalmente a casa depois de tanto tempo ausente. Houve lágrimas de alegria e de saudade e eu só me ria e olhava para todos com ternura. Foi quando a vi a ela, e quem arregalou os olhos desta vez fui eu! Tinha crescido uns bons 5 cm, para a ver tive que levantar a cabeça! Que horror! Agora eu a mais velha era também a mais pequena.
Bem podia existir uma lei que proibisse os irmãos mais novos de crescerem mais do que os mais velhos; ou então uma que obrigasse os irmãos mais velhos a serem sempre maiores do que os mais novos . Tenho a certeza de que há muitos irmãos mais velhos a concordarem comigo!





domingo, 4 de março de 2012

Jean Molière








" Não só somos responsáveis
   pelo que fazemos,
   mas também
   pelo que não fazemos."

sábado, 3 de março de 2012

Às dez a porta fecha

Quando a minha filha mais velha andava no 5º ano trouxe um livro da Alice Vieira para casa para fazer um trabalho. Deu-mo para eu ler e desde aí nunca mais parei.



 Às Dez a Potra Fecha, é um livro que fala da vida de pessoas idosas num lar. Conta-nos a história dos sonhos, desgostos e dores de homens e mulheres que travam uma luta interior contra a rotina e o esquecimento das suas famílias. É também um texto comovente e divertido com um final feliz, visto que um dos idosos casa com uma companheira, saem do lar e juntos descobrem o amor e constroem uma vida nova.

Arroz de maruca




Ingredientes:

- 4 postas de maruca
-1 caneca de arroz
- 2 tomates grandes maduros
- cebola picada, salsa, ervas aromáticas
- azeite, sal e 2 dentes de alho


Cozer o peixe em água, sal, os dentes de alho, um fio de azeite e as ervas aromáticas. Fazer um refogado com a cebola e o tomate, juntar 4 canecas de água, sal e a salsa. Deixar levantar fervura, meter a caneca do arroz. Tirar a pele e as espinhas ao peixe e juntar ao arroz quando este estiver quase cozido. Servir de imediato.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Faz hoje 43 anos que os meus pais se casaram




Os meus pais tiraram esta foto no dia do casamento deles. A minha mãe estava de preto porque lhe morreu um irmão uns dias antes. Mataram-no numa emboscada em Angola.

Estão cá em minha casa, vieram passar uns dias connosco.