domingo, 28 de dezembro de 2014

O livro que recebi como presente da minha Amiga Secreta lá no lar. Adorei! (calhou-me a mesma amiga do ano passado, cá para mim foi uma sorte!)




Dia de Natal – Luísa Ducla Soares

Hoje é dia de Natal 
Mas o menino Jesus 
Nem sequer tem uma cama, 
Dorme na palha onde o pus. 


Recebi cinco brinquedos 
Mais um casaco comprido. 
Pobre menino Jesus, 
Faz anos e está despido.


Comi bacalhau e bolos, 
Peru, pinhões e pudim. 
Só ele não comeu nada 
Do que me deram a mim. 


Os reis de longe trazem 
Tesouro, incenso e mirra. 
Se me dessem tais presentes, 
Eu cá fazia uma birra. 


Às escondidas de todos 
Vou pegar-lhe pela mão 
E sentá-lo no meu colo 
Para ver televisão.


















E cá se passou mais um Natal por estas bandas.

domingo, 14 de dezembro de 2014

PARABÉNS ao meu lindo Blogue que faz hoje três anos!


E para comemorar nada melhor do que uma música dos 
Cold Play, "In my place" com a Joana Vaz na bateria!




Audição dos alunos da Associação Musical da Venda do Pinheiro (Natal 2014).

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Estamos apenas a um mês do Natal!




— Sino, claro sino,
tocas para quem?

— Para o Deus menino
que de longe vem.

— Pois se o encontrares
traze-o ao meu amor.

— E que lhe oferece,
velho pecador?

- Minha fé cansada,
meu vinho, meu pão,
meu silêncio limpo,
minha solidão. 


Carlos Pena Filho (1929-1960)


terça-feira, 18 de novembro de 2014

O que a minha filha me mandou!!!





Um romance cor de rosa, muito, muito cor de rosa...





Sinopse do Livro

Com esta nova trilogia situada na bela povoação de Edilean, na Virgínia, Jude Deveraux conta-nos a história de três jovens mulheres, melhores amigas da faculdade, das suas vidas, dos seus amores e dos sonhos que pretendem realizar.
Por sugestão da sua grande amiga Kim, Jecca Layton deixa de lado o mundo da arte de Nova Iorque para passar o verão entregue à sua paixão, a pintura, enquanto desfruta da unida comunidade artística de Edilean.
O primo de Kim, Tristan Aldredge — o atraente e dedicado médico da povoação — sente há anos uma profunda atração pela «irmã» universitária da prima, embora até então só a tenha visto uma vez na vida; agora, Jecca sente-se cativada pelos encantos deste homem forte e sensível num verão de prazer sensual.
Porém, quando as nuvens negras anunciam o regresso de Jecca à «vida real» e à grande cidade, os amantes devem tomar uma decisão: poderão sobreviver à separação? E qual dos dois sacrificará parte dos seus sonhos para poderem continuar juntos?



domingo, 9 de novembro de 2014





O sol dos Scorta




Depois de ter passado quinze anos na prisão, Luciano Mascalzone regressa a Montepuccio, uma pequena aldeia do Sul de Itália onde as horas passam debaixo de um calor inclemente. Luciano vem à procura de Filomena Biscotti, uma mulher que desde a juventude deseja profundamente, mas ignora ainda que quem lhe abrirá a porta de casa e se deixará violar será Immacolata, a irmã mais nova de Filomena. Espancado pelos habitantes da aldeia, Luciano morre sem saber que Immacolata dará à luz um filho, o primeiro elo da linhagem dos Scorta...(...) Com uma imaginação que atingiu o seu esplendor e com a musicalidade de um estilo único, Laurent Gaudé conta-nos a existência dos Scorta de 1870 aos nossos dias, num fresco fabuloso que obteve em 2004 o mais importante prémio literário francês, o Goncourt.

"- Pois é. - Instalou-se um silêncio entre os dois homens, mas logo a seguir o rosto de don salvatore iluminou-se e acrescentou: - As azeitonas são eternas. Uma azeitona não dura. Amadurece e apodrece. Mas sucedem-se umas às outras, de maneira infinita e repetitiva. São todas diferentes, mas a sua longa cadeia não tem fim. Têm a mesma forma, a mesma cor, foram amadurecidas pelo mesmo sol e têm o mesmo sabor. Portanto, é verdade, as azeitonas são eternas. Como os homens. A mesma sucessão infinita de vida e de morte. A longa cadeia dos homens não se quebra. Em breve chegará a minha vez de desaparecer. É o fim da vida. Mas, para os que cá ficam, tudo continua."


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Interessante...




Tudo começa com uma carta.
Eve Petworth escreve-a com o objetivo de felicitar um dos seus escritores favoritos.
Jackson Cooper lê-a e, embora tenha tudo o que um escritor de fama mundial possa desejar, sente uma ligação imediata com a sua autora. Algo que, percebe então, o sucesso e o dinheiro não compram.
Não se conhecem pessoalmente e têm pouco – ou mesmo nada – em comum.
Eve é inglesa e vive voluntariamente enclausurada em casa. O mundo fora de portas angustia-a. As relações sociais paralisam-na. É uma romântica que se condenou à solidão. 
Jackson é americano e vive rodeado de pessoas, principalmente mulheres. Mas ninguém consegue ajudá-lo a ultrapassar o bloqueio criativo que o atormenta secretamente. É um artista sem rumo.
Em jeito de evasão, Jackson transfere o seu impulso criativo para a cozinha. Infelizmente, a sua nova namorada é vegetariana e pouco dada a devaneios gastronómicos. Essa é uma lacuna que Eve está mais do que habilitada a preencher, dada a energia que dedica às mais delicadas e complexas iguarias. E quando trocam receitas e segredos culinários, a distância entre ambos quase se extingue. Uma distância que é simultaneamente reconfortante (para Eve) e tentadora (para Jackson).  
O escritor está disposto a arriscar quebrar a magia que esta improvável amizade trouxe à sua vida e propõe um encontro na cidade mais gourmet do mundo: Paris. Não podia saber que a ansiedade patológica de Eve torna esse sonho impossível…

“Que bom que foi conhecer Eve. É uma heroína inesquecível. Sem revelar pormenores, limito-me a dizer-vos que o final é absolutamente perfeito.”
The New York Times

" - Filho - dissera ele - , em tudo há talento. Mas não é possível identificá-lo à primeira vista e nada consegue cegar mais uma pessoa para a possibilidade da sua existência como a arrogância.

Jack preparava-se para protestar, mas a expressão do pai silenciara-o.

 - Por isso, Jack, da próxima vez que estiveres a sentir-te superior, deita-te até que passe."



Um livro que não se pode deixar de ler!




Sinopse


Numa estrada adormecida da Galiza, dois homens atropelam um javali. A visão do animal morto na estrada levará um deles — Saldaña Paris, um jovem poeta mexicano de olhos azuis inquietos — a puxar o primeiro fio do novelo da sua vida. Instigado pelas confissões desconjuntadas do poeta, o seu companheiro de viagem — um professor universitário divorciado — irá tentar descobrir o que está por trás da persistente melancolia de Saldaña Paris. A viagem de descoberta começa com a leitura de um manuscrito da autoria da ex-mulher do mexicano, Teresa, que morreu há pouco tempo e marcou a vida do poeta como um ferro em brasa. O narrador não poderia adivinhar (porque nunca podemos saber as verdadeiras consequências dos nossos actos) que a leitura desse manuscrito teria o mesmo efeito sobre a sua vida.As páginas escritas por Teresa revelam a sua adolescência no seio de uma família portuguesa contaminada pela desilusão: um pai ausente e alcoólico, um tio aventureiro e misterioso, uma mãe demasiado protectora. Mas o que ressalta com maior vivacidade daquelas páginas é o relato enternecedor do seu primeiro amor, ao mesmo tempo que começam a insinuar-se na sua vida realidades grotescas e brutais. Confrontado pela primeira vez com a suspeita dessa terrível possibilidade, Saldaña Paris mergulha numa depressão profunda. Determinado em libertar o amigo do poder corrosivo do mal, o nosso narrador compõe então, peça a peça, a biografia involuntária dos dois amantes. Uma biografia que passa pelo desvelar do passado, para que este não contamine irremediavelmente o futuro.


"(...) É isto a Espanha e é isto a Europa: uma cambada de vencidos que se julgam vencedores.» Soltei um riso de desdém. « A beleza ou o génio não têm de ser uma tirania. Mas o ser humano é. temos de levar com ele todos os dias na sua infinita capacidade para a vulgaridade e a estupidez. Começa nas pessoas que vemos na rua, estendendo-se à nossa família e nem os nossos amigos escapam - se tens a sorte de ter uns quantos, ou apenas um.»"


"(...) A melancolia é impossível de combater porque, a partir do momento em que nos aventuramos no mundo, teremos sempre saudades de tudo. De tudo. Do que fizemos e do que não fizemos, de quem se cruzou no nosso caminho e de quem já mais conseguiremos encontrar. cuidar das plantas no nosso jardim é prolongar a existência a criaturas que hão-de morrer quando nos esquecermos delas; é querer fazer com que o amor dure mais tempo para, quando nos virmos livres desta vida de uma vez por todas, partirmos de coração a transbordar de tudo o que deixamos para trás."



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Para a minha irmã que faz hoje anos.




Faz provavelmente hoje trinta anos que fomos lavar para o rio e a mãe comprou uma torta destas para festejar o teu aniversário quando chegássemos a casa! Já passaram tantos anos! Mil beijos de parabéns! Mil bolos deliciosos como só tu sabes fazer (hoje)!


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

Ontem fiz anos


As minhas filhas tentaram reproduzir a música do Phineas and Ferb com a guitarra e a bateria. Não me deixaram filmar. fica aqui o original:




É claro que ADOREI!



E agora digo aos meus 45 que sejam muito bem vindos!





sexta-feira, 10 de outubro de 2014

No teu poema





"Não é o mais forte que sobrevive.



Nem o mais inteligente.



Mas o que melhor se adapta às mudanças."





Provérbio chinês




"Ao que sabe que sabe, escuta-o.
 Ao que sabe que não sabe, educa-o.
 Ao que não sabe que sabe, acorda-o.
 Ao que não sabe que não sabe, foge-lhe."



Volto para te levar





Ethan, Céline, Jessie.

Um Homem, uma Mulher, uma Criança.
Três personagens à beira do abismo. Que se vão encontrar, destruir e amar. Terão também eles ultrapassado o ponto de não-retorno?
Resta-lhes 24 horas para mudar as suas vidas.
Mas será que o Amor pode vencer a morte?


"(...) E agora, o que é que fazes?


Esta noite, neste quarto de hotel de luxo, tinha a impressão de representar uma comédia. Há muito tempo que se deixava encerrar em papéis que não se coadunavam consigo. À força de fazer concessões, à força de se conformar com as expectativas da família, dos amigos, da sociedade, tornara-se estrangeira dentro da sua própria vida. Sentiu novamente o mesmo sentimento de solidão que por vezes a devastava."


"Tivera o cuidado de não lhe prometer nada, mas esperava viver o tempo suficiente para a ver tornar-se adulta. Estes reencontros tinham-lhe dado, também a ele, esperança e determinação: estava decidido a viver, decidido a acreditar que o destino não era infalível. Porque em verdade a vida era parecida com uma partida de poker: podia-se ganhar no final, mesmo depois de se terem recebido cartas más."


"(...) E num último sopro, percebo tudo:

Que o tempo não existe,

Que a vida é o nosso único bem,

Que não a devemos desprezar,

Que todos nós estamos ligados,

E que o essencial escapar-nos-á sempre."


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Amor & Guloseimas





Prestes a completar cinquenta anos, Augusta "Gus" Simpson, a popular apresentadora de Cozinhar com Gusto!, dá consigo a planear um aniversário que preferiria ignorar - o seu. Está a ficar cansada de ser a anfitriã perfeita, a mãe-galinha, a mulher que é sempre o porto de abrigo para todos os que a rodeiam. Para piorar as coisas, a sua carreira corre perigo - o canal de televisão quer aumentar as audiências do programa e para isso vai buscar a bela e ambiciosa Carmen Vega, ex-Miss Espanha, que depressa se transformará na nova menina bonita da culinária.Mas Gus não vai desistir sem dar luta - e a temperatura vai subir, no estúdio e fora dele. Porque ela percebe que poderá não só rejuvenescer a sua carreira como melhorar a sua vida familiar - e talvez mesmo a sua vida amorosa.Um romance (doce como uma guloseima) em que se misturam os sabores da infância com os desafios de começar de novo aos cinquenta.

" - Estás no gozo.
   - Não, tenho um irmão que nunca conheci - disse Hannah. - cometer ilegalidades só dói a quem tem sentimentos."

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

"A vida é aquilo de que nos recordamos, ou seja, as grandes histórias que vivemos."





Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e actrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância. Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que actuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde. Recorda os tempos que viveu numa Lisboa cheia de sol, de luz, de sombras e de amores. Jack Gil relembra as mulheres que amou; o sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade. Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam «enquanto Salazar dormia», como dizia ironicamente Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6. Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos, numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40."


"O motorista levou-me por uma estrada, a que chamou marginal, e que no meu tempo era bastante diferente. É uma estrada lindíssima, que serpenteia entre Lisboa e Cascais, passando por Paço D'arcos, Oeiras, Carcavelos, São Pedro... Ele diz que foi uma estrada muito perigosa, mas que agora, como já existe uma auto-estrada, tem menos movimento. Não devem existir muitas estradas no mundo tão bonitas como esta, acompanhando o rio e depois o mar, iluminada por uma luz límpida, esta luz tão rara que este país recebeu como uma dádiva de Deus."


"- Sabes, Paul, quando parte uma mulher que amamos, foge-nos uma parte do nosso coração. Mas, quando parte um amigo, é uma parte da alma que se vai embora com ele.
   A amizade, disse-lhe, torna a nossa vida memorável. São imensas pequenas coisas: as aventuras vividas juntas, as manias, as manhas, as partidas que pregávamos um ao outro, a gozação e a implicação, a lealdade e os silêncios compreensivos."
  

sábado, 6 de setembro de 2014

Gosto!



Sandra ADOREI a foto que me mandaste! Obrigada!


Cascais, Agosto de 2014

Leonor, Alice, Diogo, Ana e Joana

Os únicos dois livros que tive tempo de ler nestas férias





Em 1932, três amigas vão estudar para Oxford: Verity, filha de um pastor anglicano; Lady Claudia, uma jovem aristocrata; e Lally, filha de um senador. Vee, uma impetuosa maria-rapaz, planeia usar a sua liberdade para corrigir tudo o que falhou na sua infância desprovida de amor. O seu fascínio pelo jovem Alfred abre-lhe as portas das misteriosas sociedades secretas e irá conduzi-la a uma imprevisível carreira como agente secreta. Claudia é resplandecente e intensa, e sente-se igualmente atraída por um misterioso grupo, ou melhor, por um dos seus membros em particular: o sofisticado John Petrus. É sob a sua influência que viaja para a Alemanha e se deixa enredar nos meandros do fascismo. Entre duas personalidades tão fortes, Lally, a americana glamorosa, tenta manter viva a chama da amizade mas, na verdade, está céptica e preocupada com as opções e crenças extremas das suas amigas. Mas o assustador ano de 1938 traz consigo a desilusão e Vee decide partir para a Índia. Uma decisão tempestuosa, ensombrada pelo perigo e pelo receio da guerra. Uma viagem que mudará para sempre a sua vida e a das suas amigas.


" - Lê os gregos, Vee. Eles sabiam todos o que há para saber, o que ralmente molda as nossas vidas e o pouco que podemos fazer em relação a isso. Quando achamos que estamos a tomar uma decisão, normalmente não estamos, elas são tomadas por nós, por forças e poderes que estão para lá da nossa vida e do nosso entendimento."














«As pessoas felizes lêem e bebem café» é escrito por Agnès Martin-Lugand, psicóloga clínica, e é uma pequena história sobre a morte, a perda, o amor e aquilo que, supostamente, deveria ser a nossa jornada de encontro aquilo que consideramos ser a suprema felicidade na vida.»



Li em Francês e adorei!




Em Martim, dia 27 de Agosto, com as minhas amigas de infância. A Teresa e a Ana.





Um belo 15 de Agosto que passei no Castelo de Villemore na Celle - Dunoise, Limoges


Vista da janela do meu quarto de manha ao levantar





O meu quarto



Chateaux de Villemore







E foi assim que chegou mais um final de Agosto em Paris!















Au revoir Paris! A un de ces quatre!